quarta-feira, 19 de maio de 2010

O fim do mundo

Olho para o mar. Hoje esta calmo, sereno. Não há ondas gigantes nem cheiro a maresia.
Lá ao longe, no infinito, no meu fim do mundo, ele toca o céu, numa linha que não para de recuar sempre que tento alcança-la.
Ouço o grito das gaivotas lá longe, e vejo um pequeno barco bailando ao sabor da brisa suave que se faz sentir. Em silencio, grito teu nome esperando que no eco do meu coração, consiga ouvir-te. Não sabes a falta que me fazes. Eu sei, olhando para o azul infinito do horizonte, que estas ai, em algum lugar. E que, quando a noite chega, e a escuridão cobre o mundo com seu manto estrelado, que me procuras em cada estrela. Sei tambem que podes sentir os meus beijos, a minha saudade.
Sei que estas em cada palavra escrita, em cada frase de desejo, em cada sopro de vento.
Sei que em cada vez que o sol toca no horizonte do meu mar, colorindo o mundo com a cor da paixão, num pôr-de-sol maravilhoso, estamos juntos, num abraço de ternura, de suave paixão. Por isso espero todos os dias pelo entardecer, para me perder nos sonhos...

Sem comentários:

Enviar um comentário