Onde te escondes no meio da multidão?
Por de trás de que rosto?
Por que caminho vagas?
Onde te escondes nos meus sonhos?
Em que nuvem voas?
Em que onda flutuas?
Onde te escondes no meu pensamento?
Não vejo nenhum rosto,
Não recordo palavras…
Onde te escondes nas noites ao luar?
Serás a estrela que mais brilha,
Serás a estrela Polar?
Será essa a tua casa,
Será esse o teu olhar?
E as palavras que procuro,
Serão elas ditas no silêncio da noite?
Será o teu toque tão suave
Que me aconchega no meu leito?
Serás tu a razão da solidão?
Do meu viver atordoado,
Da ausência da paixão?
E que razão
me dás para viver?
Se o teu rosto desconheço,
O teu toque e o teu cheiro…
As palavras caladas
Num silêncio ensurdecedor…
Nem um olhar de magia,
Nem um sorriso arrasador…
Nada me dás se não a angústia do desejo,
O pecado da curiosidade,
A incerteza de um amor…
terça-feira, 8 de junho de 2010
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