Eu me sentei na esquina da tua rua pra sonhar um futuro bonito.
E caminhei sozinho por ruas que caminhamos juntas pra tentar trazer você de volta. Eu passei na porta da tua casa e esperei você aparecer na janela da sala, mas você não estava ali. Eu te procurei nos bares de meia luz da cidade velha e você não estava sentada em nenhum deles. Você estava aqui, dentro. Tu estás sempre comigo.
O sol chegou depois de eu tanto me esforçar pra acreditar que ele um dia viria. Ele chegou. O sol sempre esteve aqui, era eu quem não estava. Tu estavas. Eu estava, mas precisava desejar. E digo desejar com força, desejo carregado de desejo. Eu precisava saber te amar como mereces. Eu te amo. Como mereces, tal qual. Tenho sede de ti. Ando pelos dias desejando-te como o peregrino que deseja água. Desejando-te. Desejando. Penso em ti desde que desperto até a hora de dormir, em paz. Pacientemente. Como o arquiteto que olha as paredes de tijolo cru e vê seu projeto já concluído. Sem pressa, trabalhando melindrosamente, mas com o coração ansiando que os meus olhos te vejam todos os dias até o dia que eles não puderem mais se abrir. É o nosso momento, meu amor. O nosso.
CMSResende.
domingo, 19 de setembro de 2010
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PARABENS ...AMEI DE CORAÇÃO CADA LINDA,CADA ESPAÇO,POIS ME PERCO NESTE JARDIM DE PALAVRAS,PERFUMADOS DE ENCANTADORAS PALAVRAS....E TB POSSO DIZER Q NAS ENTRELINHAS DO POEMA AQUI POSTADO O AMOR SOBRESSAI PELO ENCANTO DO BUSCAR...
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