Queria escrever-te um poema,
falando de GRATIDÃO, ADMIRAÇÃO, AMOR, RESPEITO...
Ao pensar em cada palavra, um filme em minha memória...
... E fico aqui, revivendo a docilidade dos momentos simples ao teu lado.
De repente me vejo criança de novo, sendo protegida na madrugada
quando o meu cobertor caía.
Sabe Mãe, ainda hoje, algumas vezes o meu cobertor cai e faz frio na madrugada...
E eu, não me esqueço da tua presença a me proteger.
Lembro-me da voz e corpo cansada ao chegar de um dia árduo de trabalho
Da expressão dos olhos ao me olhar. Olhos cheios de Amor!
Tanto amor cabia naquele olhar!
Lembro-me das palavras, conduta, ensinos...
Do colo que não me negava até que eu adormecess
Do amor incondicional que doava.
E eu crescia, não apenas em estatura, mas em graça, em segurança
Pois dispensava a mim o mais puro amor.
Mãe tens aqui um filho que te tem muito amor e carinho.
Mãe hoje sou eu que te dou meu colo.
Mãe um beijo do teu filho Carlos Resende.
CMSResende.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
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