Chega um momento, depois de algum caminho percorrido, em que
a gente pode até considerar que avançou menos do que supunha, mas entende ter
avançado o máximo que conseguiu até então. E a gente agradece, com gentileza e
compaixão por todos os caminhantes, porque somente quem caminha sabe o valor, o
tamanho, a conquista, de que é feita a história de cada único passo. Há quem
pare no meio da estrada e se enrede no suposto cansaço que mente o medo de
prosseguir. Há quem corra tão freneticamente de si mesmo que nem percebe a
paisagem ao seu redor. Há quem pareça recuar dois passos para cada um alcançado.
No fim das contas, todos avançam, de uma forma ou de outra, ainda que, aos
próprios olhos e aos alheios, o avanço seja imperceptível. E, nos trechos da
jornada em que já é possível caminhar com mais atenção, respirando os
sentimentos singulares de cada passo, a gente percebe que não há exatamente um
lugar onde chegar. Nós somos o lugar. A gente percebe que pode aprender a
relaxar e a usufruir também da viagem e que essa é forma mais hábil e generosa
de avanço. Não há movimento que se assemelhe àquele que nasce de um coração
contente.
O mundo está em constante mudança e isso assusta, tudo o que é diferente nos assusta por não conhecermos, mais a verdade é que assim caminha a humanidade estamos em um processo de evolução e evolução é mudança constante não pode ser parada..E os avanços do coração..ai sim é que complexo,mas lindo e gostoso de ve-lo sempre em alguma direnção..seguindo em frente..
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