Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é passageira, talvez pensassemos duas vezes
antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes. Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, ainda em botão. Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira, até que, pétala por pétala, tranquilas, vividas, se entregam ao vento. Mas não somos adivinhos. Não sabemos por quanto tempo estamos enfeitando esse jardim e tão pouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor. E descuidamos.Cuidamos pouco. De nós, dos outros. Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos de horas preciosos. Perdemos dia, às vezes anos. Nos calamos quando deveríamos falar, falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio.
Não damos o abraço que tanto nossa alma pede por que algo em nós impede essa aproximação.
Não damos um beijo carinhoso "por que não estamos acostumados com isso" e não dizemos que gostamos por que achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos. E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós. Reclamamos do que não temos o suficiente. Cobramos, dos outros, da vida, de nós mesmos. Nos consumimos. Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente. E se experimentássemos nos comparar com aqueles que possuem menos? Isso faria uma grande diferença. E o tempo passa...
Passamos pela vida, não vivemos. Sobrevivemos, por que não sabemos fazer outra coisa. Até que, inesperadamente, acordamos. E então nos perguntamos: E agora? Agora hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo
que temos. Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso. Não olhe para trás, o que passou, passou. O que perdemos, perdemos. Olhe para
frente! Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor. Ainda é tempo de voltar-se para Deus e agradecer pela vida, que mesmo passageira, ainda está em nós! Pense!... Não o perca mais!
domingo, 18 de setembro de 2011
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É triste viver sem grandeza. É como estar longe de nós mesmos. É ver apenas as sombras do mundo e da vida. É, de algum modo, não viver… E ainda digo que a busca de Deus é a busca da felicidade. O encontro com Deus é a própria felicidade.
ResponderEliminar(Santo Agostinho),então q a cada minuto da nossa existencia possamos agradecer..