Quando eu era pequena, meu pai era enorme, olhava com admiração para aquele homem.
Ele era o meu herói, sem capa e sem máscara, e eu era apenas a seu filho, um frágil menino.
As minhas descobertas eram por ele aplaudidas, ele fazia festa quando eu criava qualquer rabisco.
Quando comecei, então, com os meus escritos, ele deu um sorriso largo e ficou envaidecido.
Comprou para mim um livro cheio de histórias, ficaram para sempre nas minhas memórias...
A partir daí, não parei mais e passei a escrever, o meu pai lia tudo, dava até gosto de ver...
Hoje, posso escrever para ele e agradecer por ter sido um bom pai.
Mas meus tímidos versos não conseguem tecer palavras que representem todo esse sentimento.
Agora, meu pai não é tão grande como antes, mas é um grande homem, cheio de virtudes.
A maior delas foi mostrar aos seus filhos, o caminho que nos leva à verdade e à vida.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
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