Ela esconde o rosto, ela chora,
ela vê o tempo passando e nada!
Nada mesmo, pois foi embora
embora a dor não passe, agora mata!
Águas paradas, folhas secas
Um soprar dizendo que ainda alcança
Pode prosseguir, pois ainda terá perdas
árduas e duras igual à morte.
Ela chora embora nada mata
Mas secas perdas alcança morte
Mãos melhores há de estar
Quando, enfim, pra cima olhar.
Dor maior há de ter,
nem por isso desistir de viver
A questão é prosseguir
Sem medo de perder.
Na conjugação do futuro
não se sabe o que ser.
Estar, olhar, ter, viver
prosseguir, perder, para ser: só o futuro...
domingo, 5 de agosto de 2012
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