sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Prometeste.


Prometeste encontrar-te comigo.
Num local negro e sem fim...
Eu cedi, confiante em ti.
Havia nevoeiro cinza e nuvens tocavam em mim.
Alguém se aproximava, mas eu esperava por ti.
Figuras estranhas, perdidas se diluíam nas árvores extintas.
O silêncio era cortado com vidros na sombra vaga.
Nada me fazia temer, eu era a estrela que esperava por ti.
Entre a nuvem, o negro e o mar o caminho não era fácil de andar.
Nunca encontrei caminhos fáceis de andar...
A minha sombra caminhava devagar eu andava mais rápido para te encontrar.
Árvores se entrelaçavam e me cortavam meus braços que esperavam te abraçar.
Eu caminhava nas pontes frágeis da minha poesia e não te via...
A dor me acompanhava e se alimentava de mim.
E entrei na floresta extinta e vazia e mergulhei nos pântanos de outra elegia
E nunca te alcancei...

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