quarta-feira, 4 de maio de 2011

Rumo

Afinal qual é o nosso rumo? Não é isso que é a nossa vida? Uma busca contínua e incansável do nosso caminho! Encontrando um e passando novamente a procurar outro e outro… E, quando não sabemos para onde ir… quando estamos no meio de uma encruzilha que não parece ter fim, sentimo-nos como a noite quando não há luar… também a nós nos falham os raios de sol que iluminam o caminho à sua passagem! Nessas noites, perdemo-nos na escuridão! Não sabemos o rumo… não sabemos nada e, começamos a duvidar de quem somos!
Temos de esperar, esperar que amanheça e tudo fique claro. Esperar que amanheça e as nuvens não tapem o sol. Esperar que amanheça e não haja nevoeiro. Esperar que amanheça e que ainda nos reste esperança.
Porém, enquanto esperamos há um fogo que nos consome e uma chama que se apaga. Há uma vontade de não querer esperar, de querer o aqui e agora e não o depois, e não o ‘se’. Somos humanos, somos impulsivos, somos inconsequentes por vezes. Mas quem não o é? Quem é que sabe sempre o seu caminho? Quem é que não tem dúvidas de nada? Quem é que não se questiona a si próprio? Sinceramente, só o consegue quem não tem consciência de si…
É importante é frisar uma coisa! Quando amanhece, a lua não nasce com o sol. Ela espera até à noite seguinte, e começa a crescer, de noite em noite até ficar grande e brilhante no céu! Tão grande como cheia de esperança! Tão deslumbrante como impregnada de certezas do quão bela e poderosa ela pode ser… ainda assim, do seu caminho não há sinal…
Pois é… Ela disse-me que prefere seguir o vento e rumar o horizonte… porque seja ele qual for… o que interessa é o que ela é… e não, para onde ela vai!

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