Chegaste num mês de um ano qualquer
trazias nas palavras
os gestos por inventar
que cativam os sentires
quando sussurradas
mesmo que a distância seja longa
e os poemas conhecidos.
Tanto tempo (meses, dias)
e eis que regressas,
como se nunca tivesses partido.
Sei-te em cada letra que me lês,
em cada suspiro de mim
em cada anseio de nós
numa vertigem
em que o tempo é o lugar que escolhermos
sem medo.
Voz linda
numa pronuncia de longe em olhares verdes
mar
ou céu,
dia por inventar noite por acontecer.
Dizes
que não podemos viver
só de palavras.
Então,
parto sem bagagem,
sem destino, em que o caminho ainda és tu.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
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