Certa dia estava eu na praia e coloquei um barquinho de papel para sair em direção ao mar. Veio o vento, balançou, a tempestade inundou tudo e o barquinho naufragou.
Dei-me conta que papel era muito frágil, resolvi esquecer todo o meu trabalho e minhas expectativas na construção do meu barquinho... Pensei, chorei... Senti-me frustrada, mas renasceu a vontade de fazer meu barquinho chegar à praia, afinal, aquele lugar não me fazia bem. Era perigoso.Resgatei meus sonhos e decidi fazer meu barquinho de um material mais sólido. Percebi que ainda assim as tempestades o fariam naufragar... continuei triste na esperança de fazê-lo chegar em terra firme, mas as ondas eram intensas...
E então? Ah! Pensei, pensei e pude perceber que tempestades sempre existem e que seria difícil um pequeno barquinho alcançar a terra firme. Foi então que cheguei a conclusão que eu deveria construir um navio, ele seria seguro, forte, firme e, sobretudo, resistente às tempestades.
E então decidi vir com meu navio. Esqueci aquela praia, esqueci o barquinho de papel... deixei de lado os momentos tristes que vivi por um simples barquinho! Pensei maior e escolhi chegar à praia, desprendendo-me da temporada que deixou para mim apenas ensinamentos e por fim já nem me lembro mais daquela ilha... Quero mesmo é ir rumo ao meu alvo, chegar a praia. Sei que muitas tempestades ainda virão, mas sinto-me forte e protegida no meu navio
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