Ninguém é obrigado a suportar os meus defeitos, mas também é preciso abrir mão de alguns caprichos quando se vive em comunidade. É complicado ter que lidar com as pessoas, eu mesmo não me suporto as vezes. São os defeitos dos outros que se misturam com implicância, gostos, costumes, gestos, palavreados, jeitos. É difícil, porém inevitável. Imagine só se você vivesse sozinho no mundo... por exemplo, não estaria aqui, agora, lendo o que eu escrevi a respeito do quanto é difícil lidar com os outros.
Carlos Resende.
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Preto e branco
Minha vida em preto e branco nada mais é lembranças do que passou...Momentos memoráveis que ficarão marcados para sempre. Branco e preto foram momentos que por um lado serviu como aprendizado, podendo contribuir de uma forma ou de outra para a minha vida. Quando olho algo desse tom, penso no que poderia ter feito para mudar alguns erros que cometi, e até mesmo mudar algo que poderia ter acertado.Na verdade, penso que muitas vezes erramos para aprender. Nesses erros tive que perder para poder entender o quanto é importante não desistir de lutar pelos nossos sonhos e objetivos. Entendi também que não devemos procurar a felicidade em outros cantos, mesmo que estes sejam coloridos...pois a verdadeira felicidade está dentro de mim, e não do mundo que me rodeia.Achei esse textinho na minha velha agenda no dia 18-05-2009 não sei por qual momento estava passando, porém continuo acreditando que a busca da felicidade só depende de cada um de nós, de cada ato, cada escolha e pensamento.
domingo, 24 de abril de 2011
Feliz páscoa
O que posso desejar para hoje?
Que as verdadeiras amizades continuem eternas
e tenham sempre um lugar especial em nossos corações.
Que as lágrimas sejam poucas, e logo superadas.
Que as alegrias estejam sempre presentes
e sejam festejadas por todos.
Que o carinho esteja presente em um simples olá,
ou em qualquer outra frase, ou digitada rapidamente.
Que os corações estejam sempre abertos para novas amizades, novos amores, novas conquistas.
Que Deus, esteja sempre com sua mão estendida,
apontando o caminho correto.
Que as coisas pequenas como a inveja ou o desamor,
sejam retiradas de nossa vida.
Que aquele que necessite ajuda encontre sempre em nós uma animadora palavra amiga.
Que a verdade sempre esteja acima de tudo.
Que o perdão e a compreensão superem as amarguras e as desavenças.
Que este nosso pequeno mundo virtual seja cada vez mais humano.
Que tudo o que sonhamos se transforme em realidade.
Que o Amor pelo próximo seja nossa meta absoluta.
Que nossa jornada de hoje esteja repleta de flores.
Feliz Páscoa
Que as verdadeiras amizades continuem eternas
e tenham sempre um lugar especial em nossos corações.
Que as lágrimas sejam poucas, e logo superadas.
Que as alegrias estejam sempre presentes
e sejam festejadas por todos.
Que o carinho esteja presente em um simples olá,
ou em qualquer outra frase, ou digitada rapidamente.
Que os corações estejam sempre abertos para novas amizades, novos amores, novas conquistas.
Que Deus, esteja sempre com sua mão estendida,
apontando o caminho correto.
Que as coisas pequenas como a inveja ou o desamor,
sejam retiradas de nossa vida.
Que aquele que necessite ajuda encontre sempre em nós uma animadora palavra amiga.
Que a verdade sempre esteja acima de tudo.
Que o perdão e a compreensão superem as amarguras e as desavenças.
Que este nosso pequeno mundo virtual seja cada vez mais humano.
Que tudo o que sonhamos se transforme em realidade.
Que o Amor pelo próximo seja nossa meta absoluta.
Que nossa jornada de hoje esteja repleta de flores.
Feliz Páscoa
sábado, 23 de abril de 2011
Hoje sábado de aleluia.
Hoje, sábado de Aleluia, as igrejas católicas se preparam para receber milhares de fiéis, numa missa tida como uma das celebrações mais belas do calendário cristão. As missas, que celebram a ressurreição de Jesus Cristo, são realizadas à noite, entre 20h e 22h, nas diversas paróquias, santuários e capelas.
A missa de sábado de Aleluia segue uma linha mais festiva e passa por etapas simbólicas que, de forma rica, expressam a passagem da morte para a ressurreição. Para os fiéis, é uma passagem que significa renovação, momento para mudanças.“Eu considero a celebração mais bonita do ano, que costuma se estender um pouco mais devido ao número de leituras e salmos”
O evento simbólico representa o fim do Tríduo Pascal, que teve início na quinta-feira Santa e se divide em quatro momentos, os quais todas as paróquias procuram seguir. “Inicialmente há a liturgia da luz, com a entrada do Círio Pascal, que representa Jesus como a luz do mundo. O Círio é aceso para mostrar essa luz e iniciar o ritual". O Círio traz o desenho de uma cruz e os algarismos alfa e ômega, que representam Jesus como o princípio e o fim de todas as coisas.
A missa de sábado de Aleluia segue uma linha mais festiva e passa por etapas simbólicas que, de forma rica, expressam a passagem da morte para a ressurreição. Para os fiéis, é uma passagem que significa renovação, momento para mudanças.“Eu considero a celebração mais bonita do ano, que costuma se estender um pouco mais devido ao número de leituras e salmos”
O evento simbólico representa o fim do Tríduo Pascal, que teve início na quinta-feira Santa e se divide em quatro momentos, os quais todas as paróquias procuram seguir. “Inicialmente há a liturgia da luz, com a entrada do Círio Pascal, que representa Jesus como a luz do mundo. O Círio é aceso para mostrar essa luz e iniciar o ritual". O Círio traz o desenho de uma cruz e os algarismos alfa e ômega, que representam Jesus como o princípio e o fim de todas as coisas.
terça-feira, 19 de abril de 2011
Tempo
A maneira encontrada para organizar os acontecimentos. Cria-se uma escala. Torna-se a mesma universal e, hoje, podemos dizer que todos vivemos em função dela. Se falarmos com alguém, vemos que há sempre alusão ao tempo. Ou ao tempo passado, ou ao tempo que perderam ou ao tempo que têm para si e para os seus,etc. Tudo em função do tempo. Uma escala que se traduz numa boa forma para ‘deixar’ as coisas onde estão! Teoricamente, o passado fica no passado, o tempo não volta atrás. O presente é agora e por isso devemos vive-lo, porque não mais teremos essa oportunidade e o futuro… bem… esse ainda lá vem… é o tempo que virá e não podemos saber como é, não ainda!É isto que nos diz a escala do tempo.
Todavia, para mim o tempo está além das escalas, das horas ou das épocas. A ciência já provou que é relativo, e para mim, é tudo menos escalável.
É verdade sim, que existe um passado, todos temos um, mas também é verdade que existe, em tempos iguais, mais passados que aqueles que gostaríamos de ter e se alguns desses podem permanecer onde estão e serem recordados com os olhos no céu e um sorriso no rosto, outros quando vêm, mostram que nunca o foram… mostram-se mais presentes que o presente e ameaçam o futuro. São pedaços de passado intemporais. Que fizeram parte de um tempo e acima de tudo, fazem parte de nós. Para esses pedaços não pode haver escala.. eles atropelam-na de uma maneira confusa saltando unidades aleatórias em cada dia, não saltando nenhuma durante meses e depois voltando a saltar de novo. Assumem-se como aquilo que são, relativos àquilo que foram.
Não e possível comandar tudo. Organizar tudo! Era bom. Eu gostava. Seria tudo muito mais fácil… seriamos todos mais felizes. Seriamos todos menos humanos.
Não se pode arrumar o que não se quer numa gaveta e simplesmente esquecer onde se colocou a chave… ao longo dos tempos! Não se pode… porque a verdade é que tempo nenhum nos apaga a memória do local onde colocámos a chave. Porque tempo nenhum nos apaga a memoria do que colocamos lá dentro.
Dizem, que o tempo é bom para esquecer. E eu pergunto… esquecer o quê? A melhor maneira de se esquecer alguma coisa não é querermos que isso aconteça, mas sim que a indiferença se apodere dela de tal maneira que a certa altura deixamos de a considerar. Se me disserem que para isso é preciso tempo! Tudo bem eu concordo! Mas quanto? 1 ano? Talvez dois? Um mês ou um dia? Pois é, que diferença faz? O tempo que passa não retira a intensidade dos momentos, não implica que se considere mais ou menos ninguém ou os acontecimentos. Sim, porque o tempo não existe sozinho.
Já me esquecia de revelar… o tempo e o espaço são faces da mesma moeda! E influenciam-se mutuamente. Por isso, eu digo, o tempo não permite esquecer ninguém ou alguma coisa, mas o tempo e o espaço e tudo o que ele contém permite que a vida continue sempre e na direcção correcta! E se para alguns espaços são precisos 1000 anos, para outros nem 1 segundo. E então? Uma coisa é sempre certa… o tempo não volta atrás… o que está feito noutros espaços… não pode ser apagado e por isso, não pode também ser esquecido! Pode sim, um dia, e não interessa quando, se já foi, se é ou se está para ser… pode ser que um dia, esses espaços sejam indiferentes ao ponto de pensarmos que os esquecemos… mas isso só acontece, no dia em que a nossa vontade já não se preocupar com eles, nem mesmo que seja a tentar esquecer!
Todavia, para mim o tempo está além das escalas, das horas ou das épocas. A ciência já provou que é relativo, e para mim, é tudo menos escalável.
É verdade sim, que existe um passado, todos temos um, mas também é verdade que existe, em tempos iguais, mais passados que aqueles que gostaríamos de ter e se alguns desses podem permanecer onde estão e serem recordados com os olhos no céu e um sorriso no rosto, outros quando vêm, mostram que nunca o foram… mostram-se mais presentes que o presente e ameaçam o futuro. São pedaços de passado intemporais. Que fizeram parte de um tempo e acima de tudo, fazem parte de nós. Para esses pedaços não pode haver escala.. eles atropelam-na de uma maneira confusa saltando unidades aleatórias em cada dia, não saltando nenhuma durante meses e depois voltando a saltar de novo. Assumem-se como aquilo que são, relativos àquilo que foram.
Não e possível comandar tudo. Organizar tudo! Era bom. Eu gostava. Seria tudo muito mais fácil… seriamos todos mais felizes. Seriamos todos menos humanos.
Não se pode arrumar o que não se quer numa gaveta e simplesmente esquecer onde se colocou a chave… ao longo dos tempos! Não se pode… porque a verdade é que tempo nenhum nos apaga a memória do local onde colocámos a chave. Porque tempo nenhum nos apaga a memoria do que colocamos lá dentro.
Dizem, que o tempo é bom para esquecer. E eu pergunto… esquecer o quê? A melhor maneira de se esquecer alguma coisa não é querermos que isso aconteça, mas sim que a indiferença se apodere dela de tal maneira que a certa altura deixamos de a considerar. Se me disserem que para isso é preciso tempo! Tudo bem eu concordo! Mas quanto? 1 ano? Talvez dois? Um mês ou um dia? Pois é, que diferença faz? O tempo que passa não retira a intensidade dos momentos, não implica que se considere mais ou menos ninguém ou os acontecimentos. Sim, porque o tempo não existe sozinho.
Já me esquecia de revelar… o tempo e o espaço são faces da mesma moeda! E influenciam-se mutuamente. Por isso, eu digo, o tempo não permite esquecer ninguém ou alguma coisa, mas o tempo e o espaço e tudo o que ele contém permite que a vida continue sempre e na direcção correcta! E se para alguns espaços são precisos 1000 anos, para outros nem 1 segundo. E então? Uma coisa é sempre certa… o tempo não volta atrás… o que está feito noutros espaços… não pode ser apagado e por isso, não pode também ser esquecido! Pode sim, um dia, e não interessa quando, se já foi, se é ou se está para ser… pode ser que um dia, esses espaços sejam indiferentes ao ponto de pensarmos que os esquecemos… mas isso só acontece, no dia em que a nossa vontade já não se preocupar com eles, nem mesmo que seja a tentar esquecer!
segunda-feira, 18 de abril de 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
A flor e amizade
Quando nasce uma flor, ela recebe do sol a energia de que ela precisa, da água o oxigênio fundamental para sua sobrevivência e, claro, não poderíamos deixar de mencionar a terra de onde ela tira nutrientes que irão complementar tudo de que ela precisa para viver.
Essa flor, com o passar do tempo, poderá permanecer bela, com vigor, guardando o perfume característico de sua espécie, se tudo o que ela precisar continuar ao seu redor, ao seu alcance.
Quando vem a tempestade, ela irá lutar com as suas forças para continuar a sobreviver, pode até perder alguma pétala, mas ela é forte para seguir adiante até se recuperar, pois apesar de frágil, a vida, o instinto de sobrevivência fala mais alto e após essa experiência ela torna-se até mais mais forte do que antes.
Na nossa vida dá-se o mesmo, nascemos, crescemos e passamos por diversas situações que às vezes não sabemos o porquê nem a razão do que nos acontece, mas sabemos que depois elas nos tornarão mais fortes para outros momentos adversos que voltarem a surgir em nosso caminho.
A amizade é um bem precioso que surge na vida das pessoas quando menos se espera, tornando a nossa vida mais feliz.
Compartilhamos muitos momentos com os amigos, com alguns mais do que com outros, por afinidade, por confiança ou por força de circunstâncias.
Da mesma forma que a flor, a amizade precisa de cuidados para continuar com a mesma força e intensidade, mas a distância, as adversidades, o corre-corre do dia-a-dia, o tempo, faz com que a amizade sofra certa perda, o que não significa que ela enfraqueça, apenas se modifique.
Mas, com certeza, se ela for verdadeira e sincera, ela terá da mesma maneira que a flor, forças para se manter, e muitas vezes será até mais sólida porque nasce a saudade, um ingrediente a mais que vem para completar.
Essa flor, com o passar do tempo, poderá permanecer bela, com vigor, guardando o perfume característico de sua espécie, se tudo o que ela precisar continuar ao seu redor, ao seu alcance.
Quando vem a tempestade, ela irá lutar com as suas forças para continuar a sobreviver, pode até perder alguma pétala, mas ela é forte para seguir adiante até se recuperar, pois apesar de frágil, a vida, o instinto de sobrevivência fala mais alto e após essa experiência ela torna-se até mais mais forte do que antes.
Na nossa vida dá-se o mesmo, nascemos, crescemos e passamos por diversas situações que às vezes não sabemos o porquê nem a razão do que nos acontece, mas sabemos que depois elas nos tornarão mais fortes para outros momentos adversos que voltarem a surgir em nosso caminho.
A amizade é um bem precioso que surge na vida das pessoas quando menos se espera, tornando a nossa vida mais feliz.
Compartilhamos muitos momentos com os amigos, com alguns mais do que com outros, por afinidade, por confiança ou por força de circunstâncias.
Da mesma forma que a flor, a amizade precisa de cuidados para continuar com a mesma força e intensidade, mas a distância, as adversidades, o corre-corre do dia-a-dia, o tempo, faz com que a amizade sofra certa perda, o que não significa que ela enfraqueça, apenas se modifique.
Mas, com certeza, se ela for verdadeira e sincera, ela terá da mesma maneira que a flor, forças para se manter, e muitas vezes será até mais sólida porque nasce a saudade, um ingrediente a mais que vem para completar.
Coisas muito pequenas
As pequenas coisas valiosas que guardo.E as poucas pessoas simples e naturais.Que encontro,Me impressionam...Elas têm se tornado cada vez mais raras....Tão raras que faz imensa falta a troca de um olhar...Um “eu te gosto” sincero,Um sorriso que diz muito...Um simples olá,Que sempre chega na hora certa.Impressionam-me a simplicidade,Naturalidade...Pequenas coisas valiosas para a gente guardar...
quarta-feira, 13 de abril de 2011
terça-feira, 12 de abril de 2011
Feridas
Errar não torna-nos melhores ou piores do que qualquer outra pessoa. Afinal, quem nunca errou? Quem nunca disse algo que não deveria ter dito, quem nunca andou em lugares proibidos, quem nunca pensou algo que jamais deve ser pensado? Porém errar, nessa história toda, não é o problema. E nem a solução. O problema é insistir no que está errado. Sim, tudo é possível de se consertar. Apagar, não. Uma vez feito e pronto, cria-se uma marca, uma cicatriz. O problema encontra-se em querer deixar para sempre a ferida aberta.
Então, você vai se preocupar em fechar suas feridas ou prefere deixar que elas infeccionem?
Vai fazer de tudo para tornar essas feridas simples cicatrizes ou opta em machucados alheios?
Então, você vai se preocupar em fechar suas feridas ou prefere deixar que elas infeccionem?
Vai fazer de tudo para tornar essas feridas simples cicatrizes ou opta em machucados alheios?
Querer não é sinónimo de ter coragem
Quando, por vezes, queremos algo com muita força acredito que façamos tudo para o conseguir. Como diria o poeta 'o sonho comanda a vida'.O Problema surge quando somos continuamente engolidos por esses mesmos sonhos. Quando já lutámos por eles vezes e vezes sem conta sempre sem os conseguir alcançar, havendo sempre algo que, inevitavelmente, falha.
Pois é, nesses casos e, quando acontece demasiadas vezes, começamos a ter falta de coragem para continuar ou para sequer conseguir recomeçar o mesmo ciclo vicioso que, só não nos mata, porque é ele que nos dá vida! Não se trata de perdoar, de ultrapassar ou até mesmo esquecer o passado. Mas sim, de saber se é mesmo preciso tanto sofrimento e se a aposta neste masoquismo quase crónico vale assim tanto a pena ou, se pelo contrário.. a nossa alma é que é pequena.
Acredito que há sempre uma razão para tudo. Todavia, somos nós que fazemos o nosso futuro com ou sem cruzamentos e armadilhas inesperados do 'destino'. A eles, não podemos de facto fugir.. podemos é começar a encará-los de outra forma. Com falta de coragem, com falta de vontade de sofrer outra vez. Mesmo querendo muito e com toda a nossa alma que simplesmente esta seja 'a vez'.
A nossa história não é escrita a lápis, não vale a pena cairmos na tentação de pensar que a podemos apagar com uma borracha de esperança e ilusão! Ela está cravada no nosso coração, onde se esculpem minunciosamente todos os pormenores, um por um.
E, é por isso que a coragem se esconde, impergnada de cansaço. Um cansaço profundo que, só pode ser vencido pelo amor que emana do mais puro dos corações, do mais belo dos olhares que de uma forma subtil, doce e desajeitada.. dá coragem ao meu pobre e cobarde coração.
Num segundo, apenas por um segundo.
Pois é, nesses casos e, quando acontece demasiadas vezes, começamos a ter falta de coragem para continuar ou para sequer conseguir recomeçar o mesmo ciclo vicioso que, só não nos mata, porque é ele que nos dá vida! Não se trata de perdoar, de ultrapassar ou até mesmo esquecer o passado. Mas sim, de saber se é mesmo preciso tanto sofrimento e se a aposta neste masoquismo quase crónico vale assim tanto a pena ou, se pelo contrário.. a nossa alma é que é pequena.
Acredito que há sempre uma razão para tudo. Todavia, somos nós que fazemos o nosso futuro com ou sem cruzamentos e armadilhas inesperados do 'destino'. A eles, não podemos de facto fugir.. podemos é começar a encará-los de outra forma. Com falta de coragem, com falta de vontade de sofrer outra vez. Mesmo querendo muito e com toda a nossa alma que simplesmente esta seja 'a vez'.
A nossa história não é escrita a lápis, não vale a pena cairmos na tentação de pensar que a podemos apagar com uma borracha de esperança e ilusão! Ela está cravada no nosso coração, onde se esculpem minunciosamente todos os pormenores, um por um.
E, é por isso que a coragem se esconde, impergnada de cansaço. Um cansaço profundo que, só pode ser vencido pelo amor que emana do mais puro dos corações, do mais belo dos olhares que de uma forma subtil, doce e desajeitada.. dá coragem ao meu pobre e cobarde coração.
Num segundo, apenas por um segundo.
Toalha
"É difícil mudar de casa. Sair da casca. Deixar o quentinho do cobertor. Sair do banho e alcançar a toalha. Mudanças são contrastes de estados e, por isso, doloridas. É nascer de novo sair de uma relação para o vazio. Ou para outra. É preciso coragem e ruptura. É preciso acreditar. Comum permanecermos imóveis por mais que o suportável. Sair do banho e agachar enrolado na toalha, pensando na vida. Demorar um tempo até tomar coragem pra mudar de posição. Mudar é um parto, sempre. Mesmo que o novo mundo seja melhor. Diante do universo inteiro que se anuncia novo, o de alguém que chegou de surpresa, muitas vezes nos acovardamos".
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Pai herói e companheiro
Pai
a tua presença constante
o olhar às vezes distante
me fazem te admirar
Pai
o teu abraço apertado
mãos firmes e sempre ao meu lado
me dão forças pra caminhar
Pai
o teu sorriso ilumina
a tua voz me fascina
me acalma nas horas de dor
Pai
amigo, herói, companheiro,
sincero, leal, verdadeiro
o meu exemplo de amor
Pai
hoje eu quero te agradecer
ter me dado o dom de viver
de ser forte, crescer e lutar
Pai
quero dar-te um abraço bem forte
e sorrir bem feliz pela sorte:
ser teu filho e poder te abraçar
Carlos
a tua presença constante
o olhar às vezes distante
me fazem te admirar
Pai
o teu abraço apertado
mãos firmes e sempre ao meu lado
me dão forças pra caminhar
Pai
o teu sorriso ilumina
a tua voz me fascina
me acalma nas horas de dor
Pai
amigo, herói, companheiro,
sincero, leal, verdadeiro
o meu exemplo de amor
Pai
hoje eu quero te agradecer
ter me dado o dom de viver
de ser forte, crescer e lutar
Pai
quero dar-te um abraço bem forte
e sorrir bem feliz pela sorte:
ser teu filho e poder te abraçar
Carlos
domingo, 3 de abril de 2011
Onde está a felecidade o amor
Nós nos apertamos muito na vida, às vezes durante longos trechos do caminho, às vezes durante o caminho todo, porque queremos ser amados. Esticamos a corda, fazemos escolhas equivocadas, abrimos brecha para as doenças, mentimos para nós mesmos, mentimos para os outros, criamos as mais estranhas confusões, porque queremos ser amados. Passamos ao largo dos sentimentos mais viçosos, das verdades mais intensas, das belezas mais risonhas, porque queremos ser amados. Erguemos muros altíssimos, amordaçamos as nossas sementes, engaiolamos os nossos pássaros, tentamos conter os nossos rios, porque queremos ser amados.
Ai, porque queremos ser amados, por mais estranho que pareça, às vezes fechamos o coração ou abrimos só um pedacinho dele e, ainda assim, lá na porta dos fundos. Sustentamos enganos, vestimos roupas que não nos servem, fazemos pactos com a escassez, ignoramos prazeres, aguentamos privações, porque queremos ser amados. Mantemos a ilusão de que alguém ou alguma coisa trará, enfim, a chave que abre o nosso coração, e, enquanto o tal amor não aparece, morremos por falta de alegria, um pouquinho a cada instante, porque queremos ser amados. Apagamos luzes, em vez de acende-las. Soterramos sonhos, em vez de cultivá-los. Desenhamos uma história que nada tem a ver com a gente. Deixamos crescer a erva daninha até o ponto em que ela oculta as flores mais lindas e mais nossas, porque queremos ser amados.
Até que num belo momento, depois de muito cansaço, depois de muito doer, depois de muita neblina, depois de muita busca, sobretudo, a gente descobre, contente que nem criança diante de novidade, onde o amor estava o tempo todo. Onde estava a chave. Onde estava o alimento. Maravilhados, começamos a cuidar de nós mesmos. Começamos a dedicar carinho e delicadeza a nós mesmos, esses que pensávamos que podiam vir somente dos outros. Começamos a ser a mãe e o pai de nós mesmos, e também os filhos, os enamorados. Descobrimos que o interruptor que faz a vida acender esteve o tempo inteiro no nosso próprio coração.
Começamos a caminhar a partir da fonte inesgotável de amor que já nos habita. Que é a nossa essência. Que independe de intermediários, que são preciosos, sim, mas para enriquecer a nossa passagem pelo mundo. Para trocarmos aprendizado e entusiasmo. Para brincarmos juntos. Para partilharmos encantos. Para partilharmos também as dores que, invariavelmente, nos visitam. Começamos a caminhar, enfim, a partir do amor que é essa matéria-prima disponível em nós, que permeia tudo o que podemos criar, agora, com a nossa existência. Começamos a querer somar com a nossa contribuição, seja lá qual for, porque quando a gente começa a se amar começa também a sentir que dar é o primeiro jeito de recebimento. A vontade de fazer o amor circular é tão genuína, é tão natural, que a gente quer molhar a vida inteira nesse oceano amoroso, sabedores de que somos parte dele.
Continuamos a querer ser amados, é claro. Amados com o charme que flui, com o olhar que abençoa, com a atenção que nós da beleza. Mas o amor que vem dos outros não é mais salvação, a única chance de felicidade, o tapa-buracos, o paliativo para a carência que o afastamento de nós mesmos nos provoca. Não é mais remédio, fórmula, chá milagroso ou coisa que o valha. É, antes de tudo, um espelho que reflete a nossa própria capacidade de viver um amor que ri. Um amor que canta. Um amor que é gentil. Um amor que é paciente. Um amor que cuida, porque o cuidado é da natureza dele. Um amor que é grande e que abraça com calor e sem pressa. Um amor que, generoso, nos respeita e nos acolhe, com tranquilidade, do jeitinho que a gente é. Um amor que vale a pena. Com cor, com alegria, às vezes com tristeza e dificuldade também. Mas, principalmente, um amor que não sabe o que é esforço.
Amor cria espaço e beleza, é só a gente olhar para o universo. Quem entende bem dessa história de aperto é o medo, esse nosso coração e amor sabotador.
Ai, porque queremos ser amados, por mais estranho que pareça, às vezes fechamos o coração ou abrimos só um pedacinho dele e, ainda assim, lá na porta dos fundos. Sustentamos enganos, vestimos roupas que não nos servem, fazemos pactos com a escassez, ignoramos prazeres, aguentamos privações, porque queremos ser amados. Mantemos a ilusão de que alguém ou alguma coisa trará, enfim, a chave que abre o nosso coração, e, enquanto o tal amor não aparece, morremos por falta de alegria, um pouquinho a cada instante, porque queremos ser amados. Apagamos luzes, em vez de acende-las. Soterramos sonhos, em vez de cultivá-los. Desenhamos uma história que nada tem a ver com a gente. Deixamos crescer a erva daninha até o ponto em que ela oculta as flores mais lindas e mais nossas, porque queremos ser amados.
Até que num belo momento, depois de muito cansaço, depois de muito doer, depois de muita neblina, depois de muita busca, sobretudo, a gente descobre, contente que nem criança diante de novidade, onde o amor estava o tempo todo. Onde estava a chave. Onde estava o alimento. Maravilhados, começamos a cuidar de nós mesmos. Começamos a dedicar carinho e delicadeza a nós mesmos, esses que pensávamos que podiam vir somente dos outros. Começamos a ser a mãe e o pai de nós mesmos, e também os filhos, os enamorados. Descobrimos que o interruptor que faz a vida acender esteve o tempo inteiro no nosso próprio coração.
Começamos a caminhar a partir da fonte inesgotável de amor que já nos habita. Que é a nossa essência. Que independe de intermediários, que são preciosos, sim, mas para enriquecer a nossa passagem pelo mundo. Para trocarmos aprendizado e entusiasmo. Para brincarmos juntos. Para partilharmos encantos. Para partilharmos também as dores que, invariavelmente, nos visitam. Começamos a caminhar, enfim, a partir do amor que é essa matéria-prima disponível em nós, que permeia tudo o que podemos criar, agora, com a nossa existência. Começamos a querer somar com a nossa contribuição, seja lá qual for, porque quando a gente começa a se amar começa também a sentir que dar é o primeiro jeito de recebimento. A vontade de fazer o amor circular é tão genuína, é tão natural, que a gente quer molhar a vida inteira nesse oceano amoroso, sabedores de que somos parte dele.
Continuamos a querer ser amados, é claro. Amados com o charme que flui, com o olhar que abençoa, com a atenção que nós da beleza. Mas o amor que vem dos outros não é mais salvação, a única chance de felicidade, o tapa-buracos, o paliativo para a carência que o afastamento de nós mesmos nos provoca. Não é mais remédio, fórmula, chá milagroso ou coisa que o valha. É, antes de tudo, um espelho que reflete a nossa própria capacidade de viver um amor que ri. Um amor que canta. Um amor que é gentil. Um amor que é paciente. Um amor que cuida, porque o cuidado é da natureza dele. Um amor que é grande e que abraça com calor e sem pressa. Um amor que, generoso, nos respeita e nos acolhe, com tranquilidade, do jeitinho que a gente é. Um amor que vale a pena. Com cor, com alegria, às vezes com tristeza e dificuldade também. Mas, principalmente, um amor que não sabe o que é esforço.
Amor cria espaço e beleza, é só a gente olhar para o universo. Quem entende bem dessa história de aperto é o medo, esse nosso coração e amor sabotador.
Andar sem medo de ferir os pés
Intimidade é quando a vida da gente relaxa diante de outra vida e respira macio. Não há porque se defender de coisa alguma nem porque se esforçar para o que quer que seja. O coração pode espalhar os seus brinquedos. Cantar a música que cada instante compõe. Bordar cada encontro com as linhas do seu próprio novelo. Contar as paisagens que vê enquanto cria o caminho. Andar descalço, sem medo de ferir os pés.
Alerta
Fico sempre em alerta. Prestando muita atenção. Não é em qualquer porta aberta. Que entra o meu coração. Primeiro vou investigar. Se existe merecimento. Verifico se posso entrar. Para fazer meu juramento. Um juramento de amizade. De profunda gratidão. Sem existência de falsidade. É a exigência do meu coração. Estarei sempre em alerta . Meu coração com portas abertas. É só bater que eu peço para entrar.
sábado, 2 de abril de 2011
Triste mas real
"Há pessoas que nunca se teriam apaixonado se nunca tivessem ouvido falar no amor."
Acho que já reli esse pensamento pelo menos umas 10 vezes. É que ele me parece tão real que começo a me questionar o porquê apaixonar-se causa tanto receio em grande parte das pessoas. E quando falo em paixão, não me refiro apenas aquela tão conhecida pelos casais, mas ao sentimento de uma forma mais ampla, que abrange tudo que se tem na vida.
É triste pensar que cada vez mais o ser humano insiste em estipular o que é de fato felicidade baseado em idéias cada vez mais vazias. Parece que foi feito para viver de aparências, e que mostrar aos outros uma felicidade mentirosa é mais importante do que ser de fato feliz.
Em que ponto nos perdemos ao longo da vida que vivemos muitas vezes de sentimentos que nos são impostos e esquecemos de consultar o que de fato nos importa. É uma pena que tudo esteja tão distorcido a ponto do sincero ter se tornado banal e a falta de comprometimento com a vida sinônimo de beleza.
Não espero que as pessoas mudem pro meu próprio conforto e satisfação, até porque acredito na individualidade de cada um. Mas que se apaixonem pela vida, pelo que se tem, e pelo que é possível se tornar quando ouvimos quem de fato nos compreende, nosso coração. Por enquanto só posso mudar minha própria rotina. Que a minha sensibilidade continue sendo tocada, e que essa intensidade que grita em mim nunca se cale, porque a paixão ainda é o que me move.
Em que ponto nos perdemos ao longo da vida que vivemos muitas vezes de sentimentos que nos são impostos e esquecemos de consultar o que de fato nos importa. É uma pena que tudo esteja tão distorcido a ponto do sincero ter se tornado banal e a falta de comprometimento com a vida sinônimo de beleza.
Não espero que as pessoas mudem pro meu próprio conforto e satisfação, até porque acredito na individualidade de cada um. Mas que se apaixonem pela vida, pelo que se tem, e pelo que é possível se tornar quando ouvimos quem de fato nos compreende, nosso coração. Por enquanto só posso mudar minha própria rotina. Que a minha sensibilidade continue sendo tocada, e que essa intensidade que grita em mim nunca se cale, porque a paixão ainda é o que me move.
O pouco
O "pouco" sempre me incomodou. Pode parecer pretensioso da minha parte, mas eu não mudaria uma vírgula na minha forma de ver a vida.
Quando me refiro a palavra “pouco”, não falo sobre bens materiais ou conquistas que estão além da minha própria vontade, mas a atitudes que felizmente não estão à venda e só ocorrem mediante a minha força.Não quero arrumar desculpas para todos os meus atos, quero a solução para alcançar o que procuro.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Dia dos enganos
Sonhei,
Viajei nas tuas palavras.
Embarquei no teu sorriso.
Mergulhei fundo no teu olhar.
Teu mel adoçava os meus dias.
Teu sabor passou a fazer parte de mim.
Teu perfume impregnou-se em minhas vestes.
Tua lembrança era meu sonho real!
O tempo.
Impiedoso em sua passagem.
Levou-te de minha vida.
Deixou-me sozinho, sem teu amor!
Viajei nas tuas palavras.
Embarquei no teu sorriso.
Mergulhei fundo no teu olhar.
Teu mel adoçava os meus dias.
Teu sabor passou a fazer parte de mim.
Teu perfume impregnou-se em minhas vestes.
Tua lembrança era meu sonho real!
O tempo.
Impiedoso em sua passagem.
Levou-te de minha vida.
Deixou-me sozinho, sem teu amor!
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