sábado, 24 de setembro de 2011

Gostar

"Quando a gente gosta, a gente começa emprestando um livro, depois um casaco, um guarda-chuva, até que somos mais emprestados do que devolvidos. Gostar é não devolver, é se endividar de lembranças."

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Outono

O Outono começa no dia 22 de Setembro e termina no dia 21 de Dezembro. Os dias voltam a ser mais curtos e frescos, o vento começa a soprar e as pessoas voltam a agasalhar-se.
As folhas das árvores mudam de cor para vermelho, dourado e castanho e por fim começam a cair.
As uvas estão boas para ser colhidas, os frutos secos como as nozes, as avelãs e as castanhas amadurecem nos bosques.
Alguns animais partem para terras mais quentes como as andorinhas e os patos, outros há que começam a guardar, nas suas tocas, alimentos para o Inverno, como por exemplo o esquilo, o urso e as formigas.

Outono

O Outono é a Natureza a envelhecer. Diz-se que uma pessoa está no "outono da vida" quando a sua idade se aproxima da velhice. Esta estação do ano começa no dia 22 de Setembro e dura três meses. Os dias ficam mais curtos e mais frios; anoitece mais cedo. Já são poucos os dias quentes como no Verão mas o Sol tem um brilho especial: é o sol dourado do Outono.
As folhas de muitas árvores, arbustos e outras plantas começam a pintar-se de muitas cores: amarelo, castanho e vermelho. Todas vão cair ao longo dos meses de Setembro, Outubro, Novembro e Dezembro e cobrir o chão dos parques e das ruas, formando tapetes fofos.
Na floresta e no céu, os animais andam aflitos com os caçadores, que lhes apontam as armas e disparam, sem se preocuparem com o facto de muitas espécies estarem em vias de extinção, isto é, já quase terem desaparecido.
Nos bosques aparecem muitos cogumelos, mas cuidado, pois nem todos sãocomestíveis: há alguns que são venenosos.
O Outono é também a época das castanhas e, por isso, em todas as escolas há um magusto no dia 11 de Novembro, dia de S. Martinho: assam-se as castanhas numa fogueira e comem-se quentinhas e assadinhas.
É também a época da apanha das uvas. A esse trabalho dá-se o nome de vindimas e é feito em quase em todas as aldeias de Portugal.
Finalmente, é o tempo de regressarmos à escola e de tornarmos a ver os nossos amigos, amigas e professoras, de quem estamos com muitas saudades

domingo, 18 de setembro de 2011

Alguns motivos.

Alguns motivos
pelos quais os homens gostam tanto das mulheres

1- O cheirinho delas é sempre gostoso, mesmo que seja só xampu.
2- O jeitinho que elas têm de sempre encontrar o lugarzinho certo em nosso ombro.
3- A facilidade com a qual cabem em nossos braços.
4- O jeito que têm de nos beijar e, de repente, fazer o mundo ficar perfeito.
5- Como são encantadoras quando comem.
6- Elas levam horas para se vestir, mas no final vale a pena.
7- Porque estão sempre quentinhas, mesmo que esteja fazendo 30º graus negativos lá fora.
8- Como sempre ficam bonitas, mesmo de jeans, camiseta e rabo-de-cavalo.
9- Aquele jeitinho sutil de pedir um elogio.
10- Como ficam lindas quando discutem.
11- O modo que tem de sempre encontrar a nossa mão.
12- O brilho nos olhos quando sorriem.
13- Ouvir a mensagem delas na secretária eletrônica logo depois de uma briga horrível.
14- O jeito de dizer "Não vamos brigar mais, não...",embora dali a uma hora...
15- A ternura com que nos beijam quando lhes fazemos uma delicadeza.
16- O modo de nos beijarem quando dizemos "eu te amo".
17- Pensando bem, só o modo de nos beijarem já basta.
18- O modo que têm de se atirar em nossos braços quando choram.
19- O jeito de pedir desculpas por terem chorado por alguma bobagem.
20- O fato de nos darem um tapa achando que vai doer.
21- O modo com que pedem perdão quando o tapa dói mesmo (embora jamais admitamos que doeu).
22- O jeitinho de dizerem "estou com saudades".
23- As saudades que sentimos delas.
24- A maneira que suas lágrimas têm de nos fazer querer mudar o mundo para que mais nada lhes cause dor.
25- Mulheres, vocês são de +++!!!


(texto e imagem tirados da net).

Uma vida

Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é passageira, talvez pensassemos duas vezes
antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes. Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, ainda em botão. Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira, até que, pétala por pétala, tranquilas, vividas, se entregam ao vento. Mas não somos adivinhos. Não sabemos por quanto tempo estamos enfeitando esse jardim e tão pouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor. E descuidamos.Cuidamos pouco. De nós, dos outros. Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos de horas preciosos. Perdemos dia, às vezes anos. Nos calamos quando deveríamos falar, falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio.
Não damos o abraço que tanto nossa alma pede por que algo em nós impede essa aproximação.
Não damos um beijo carinhoso "por que não estamos acostumados com isso" e não dizemos que gostamos por que achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos. E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós. Reclamamos do que não temos o suficiente. Cobramos, dos outros, da vida, de nós mesmos. Nos consumimos. Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente. E se experimentássemos nos comparar com aqueles que possuem menos? Isso faria uma grande diferença. E o tempo passa...
Passamos pela vida, não vivemos. Sobrevivemos, por que não sabemos fazer outra coisa. Até que, inesperadamente, acordamos. E então nos perguntamos: E agora? Agora hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo
que temos. Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso. Não olhe para trás, o que passou, passou. O que perdemos, perdemos. Olhe para
frente! Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor. Ainda é tempo de voltar-se para Deus e agradecer pela vida, que mesmo passageira, ainda está em nós! Pense!... Não o perca mais!

sábado, 17 de setembro de 2011

Lágrimas e chuva

Muito da natureza se tornaria ressecado, facilmente quebrável, e muitos seres poderiam morrer se não houvesse chuva.
Nossas emoções e sentimentos poderiam também se tornar endurecidos e logo poderíamos até não sorrir mais se não pudéssemos chorar.
As lágrimas são chuvas que vem para nos limpar, nos curar e nos tornar mais inteiros.
Assim como uma flor precisa de chuva, nosso crescimento precisa de lágrimas.
Nós nos sentimos melhor quando choramos, pois as lágrimas aliviam o peso da tristeza e da grande pedra do ressentimento.
O sol sempre brilhará novamente depois de uma tormenta, e o arco-íris aparecerá.
Nosso sol e nosso arco-íris interiores sempre renascerão através de nossas dores depois destas serem regadas pelas lágrimas.
Chore tudo que você tem para chorar. Deixe que essa “chuva” abençoe sua natureza e os diversos “eus” que você tem dentro de si. Não os deixe morrer por orgulho ou vergonha.
Chore sempre que ouvir um longínquo “trovão” antes que ele se faça mais próximo.
Depois se dê o prazer de ver-se mais vivo e mais forte.
Chore o suficiente para depois rir muito.
Feliz renovação!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Onde quer que eu va

http://youtu.be/cL5XmGZIfVY

Tempestade

Mulher_voando2

Já atravessei várias no decorrer da minha vida.
Confesso que algumas eu mesma criei. Foi proposital. Não posso alegar que não sabia, pois sabia exatamente o que estava fazendo… “Criando uma tempestade.”
Já criei muitas em pequenos copos d’água, e outras duraram o tempo que dura uma lágrima.
Já criei aquelas ligadas à verdadeiras tormentas, que por onde passam destroem tudo que está pela frente. Mas também existem aquelas que se se formam. Depois vem a ressaca. E depois a calmaria.
Até a próxima tempestade…

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Meus enganos

Descubro uma trilha onde era um deserto
e traço um caminho na imaginação.
Percorro quilômetros até descobri
que por mais que eu caminhe, tentando seguir,
minha estrada é um círculo sem direção.
Os enganos atrasam a minha chegada,
consomem meu tempo, entortam meu chão,
misturam destinos, separam encontros
e disfarçam os erros de intuição.
Eles fingem estratégias, montam soluções
e me fazem crer que aprendi.
Mas apenas costuram retalhos de histórias
que me foram contadas e que eu nunca li.
Meus enganos invertem as minhas certezas, abalam as pontes que eu construí, decoram atalhos e juntam percursos
que não combinam mais entre si.
Mas a minha viagem precisa ser feita e não quero errar nem viver de ilusão.
Confio em Deus, no amor e no tempo, então solto as amarras do meu pensamento e minha mente perdoo pela confusão.

Aprendi

Um dia desses, enquanto esperava a vez na sala de espera de um consultório médico, percebi, solta entre as revistas, uma folha de papel.
A curiosidade fez com que a tomasse para ler o conteúdo. Era uma bela mensagem que alguém havia escrito.
O título, interessante e curioso: “Aprendi”...
Dizia o seguinte:
Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto.
Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las.
Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.
Que posso usar meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando.
Eu aprendi que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida.
Que por mais que se corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces.e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho.
Aprendi que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser.e devo ter paciência.
Mas, aprendi também, que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.
Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles.
Que os heróis são pessoas que fazem o que devem fazer “naquele” momento, independentemente do medo que sentem.
Aprendi que perdoar exige muita prática. Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso.
Aprendi.que nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas.
Aprendi que posso ficar furioso, tenho direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel.
Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.
Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando. E que eu tenho que me acostumar com isso.
Que não é o bastante ser perdoado pelos outros. Eu preciso me perdoar primeiro.
Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.
Eu aprendi.que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto.
Aprendi que, numa briga, eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me envolver.
Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem, não significa que elas se amem.
Aprendi que, por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida.
Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes.
Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.
Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério.
E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos.
Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre. Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.
Com essa folha de papel eu aprendi que ainda tenho muito a aprender. E você??

Meus enganos

Descubro uma trilha onde era um deserto
e traço um caminho na imaginação.
Percorro quilômetros até descobri
que por mais que eu caminhe, tentando seguir,
minha estrada é um círculo sem direção.
Os enganos atrasam a minha chegada,
consomem meu tempo, entortam meu chão,
misturam destinos, separam encontros
e disfarçam os erros de intuição.
Eles fingem estratégias, montam soluções
e me fazem crer que aprendi.
Mas apenas costuram retalhos de histórias
que me foram contadas e que eu nunca li.
Meus enganos invertem as minhas certezas, abalam as pontes que eu construí, decoram atalhos e juntam percursos
que não combinam mais entre si.
Mas a minha viagem precisa ser feita e não quero errar nem viver de ilusão.
Confio em Deus, no amor e no tempo, então solto as amarras do meu pensamento e minha mente perdoo pela confusão.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Uma frase para refletir

Cartas de amor são escritas não para dar notícias, não para contar nada, mas para que mãos separadas se toquem ao tocarem a mesma folha de papel.

Para reflexão


Se você já construiu castelos no ar, não tenha vergonha deles. Estão onde devem estar. Agora, dê-lhes alicerces.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A flor

Havia uma jovem muito bonita, que tinha tudo: um marido maravilhoso, filhos perfeitos, um emprego que pagava muitíssimo bem, uma família unida.
O estranho é que ela não conseguia conciliar tudo isso, o trabalho e os afazeres lhe ocupavam todo o tempo e a sua vida estava deficitária em algumas áreas.
Se o trabalho consumia muito tempo, ela tirava dos filhos, se surgiam problemas, ela deixava de lado o marido…
E assim, as pessoas que ela amava eram sempre deixadas para depois…
Até que um dia, seu pai, um homem muito sábio, lhe deu um presente: uma flor muito cara e raríssima, da qual havia um exemplar apenas em todo o mundo. E disse a ela: “Filha, esta flor vai te ajudar muito mais do que você imagina! Você terá apenas que regá-la e podá-la de vez em quando, às vezes conversar um pouquinho com ela, e ela te dará em troca esse perfume maravilhoso e essas lindas flores.”
A jovem ficou emocionada, afinal a flor era de uma beleza sem igual. Mas o tempo foi passando, os problemas surgiam, o trabalho consumia todo o seu tempo, e a vida, que continuava confusa, não lhe permitia cuidar da flor.
Ela chegava em casa, olhava a flor e as folhas ainda estavam lá, não mostravam nenhum sinal de fraqueza ou morte, apenas estavam lá, lindas, perfumadas. Então ela passava direto.
Até que um dia, sem mais nem menos, a flor morreu. Ela chegou em casa e levou um susto! Estava completamente morta, suas raízes estavam ressecadas, suas flores caídas e suas folhas amarelas. A Jovem chorou muito e contou a seu pai o que havia acontecido.
Seu pai então respondeu:“Eu já imaginava que isso aconteceria, e eu não posso te dar outra flor, porque não existe outra igual a essa, ela era única assim como seus filhos, seu marido e sua família.
Todos são bênçãos que Deus te deu, mas você tem que aprender a regá-los, podá-los e dar atenção a eles, pois assim como a flor, os sentimentos também morrem. Você se acostumou a ver a flor lá, sempre florida, sempre perfumada, e se esqueceu de cuidar dela. Cuide das pessoas que você ama!”
E você? Tem cuidado das bênçãos que Deus tem te dado?
Lembra-se da flor, pois como ela são as bênçãos de Deus : Ele nos dá, mas nós é que temos que cuidar delas.

É preciso tentar

Quando tu eras pequenina(o) e estavas aprendendo a andar ,tu precisavas que alguém segurasse tua mão dando-te firmeza para continuar. Quando não tinha ninguém para te ajudar,tu sozinha(o) descobrias uma forma de se levantar e tentar. Mesmo com todo medo de cair ,tu não desistias e ,bem devagar,um pé frente ao outro, conseguias andar. Às vezes caias, choravas ,mas nunca desistias,pois sabias que ias chegar lá. Deslumbrante, não achas?! Tão pequeno e com tamanha confiança.
E agora que o tempo passou,ainda tens a firmeza que tinhas quando pequena(o)? Ou será que a idade te fez perder a força de vontade ?
Talvez um dos maiores males da humanidade seja a falta de coragem. Coragem para vencer o próprio medo, o medo de arriscar-se a novas possibilidades. Arriscar-se não de maineira supérflua,e sim ,por um objetivo, com determinação.
Confie , acredite! Não tenha medo de errar,afinal é preciso tentar, senão jamais saberá onde poderá chegar.

Fugir

Não adianta ficar aqui, parado, apenas observando toda a falsidade e maldade.
O melhor é fugir, fugir não dos problemas, mas pra um lugar onde eu possa escontrar paz e tranquilidade, onde eu possa saber da verdade, e ter liberdade.
Pode ser que esse lugar não exista aqui ,na realidade que todos veem, mas talvez se eu for mais além daquilo que se vê e que se sente eu possa encontrar um lugar ainda melhor do que o que eu gostaria, pelo simples fato dele existir dentro de mim.
É por isso que se algo(pessoas, coisas, fatos, lugares) me incomoda e já não tem mais jeito, eu fujo pra bem longe, pra o lugar mais distante dessa realidade imutável, para que eu possa me encontrar e tentar solucionar o que está a me incomodar; o mais incrível é que essa distância é praticamente nula , porque basta apenas fechar os olhos.

Saudade

A palavra Saudade traz em si, diversos significados que podem ser interpretados de acordo com o contexto onde é aplicado. Sua origem encontra-se no Latim, Solitate, e se pesquisada, descobriremos que a conotação contemporânea distanciou-se da original. Saudade não mais se refere ao sentimento de solidão preservado em variações de línguas românicas como o espanhol: soledad e soledat. Sobre a saudade, podemos encontrar definições como "Sentimento mais ou menos melancólico de ausência, ligado pela memória à situações de privação da presença de alguém ou de algo, de afastamento de um lugar ou de uma coisa, ou à ausência de certas experiências e determinados prazeres já vividos e considerados pela pessoa em causa como um bem desejável"; ou "Lembrança nostálgica e, ao mesmo tempo, suave, de pessoa ou coisa distante ou extinta. Pesar pela ausência de alguém que nos é querido". Como sinônimos, encontramos Lembrança e Nostalgia.
Em 30 de janeiro celebra-se o "Dia da Saudade". Na gramática Saudade é substantivo abstrato, tão abstrato que só existe na língua portuguesa.
Saudade não tem cor, mas pode ter cheiro. Não podemos ver nem tocar, mas sabemos o quanto é grande. Pode ser o sentimento que alimenta um relacionamento amoroso ou apenas o que sobra dele. Pode ser uma ausência suave ou um tipo de solidão. Pode ser uma recordação daquele momento e daquela pessoa, que um dia, mesmo sabendo ser impossível, ousamos querer reviver e rever. É a dor de quem encontrou e nunca mais encontrará, de quem sentiu e nunca mais voltará a sentir. A saudade se combina com outros sentimentos e procria-se. A soma da saudade com a solidão é igual a Dor. O resultado da saudade com a Esperança é a Motivação.
Saudade é uma só, em diferentes palavras. É comum encontrá-la grafada nas lápides em alusão a dor da ausência provocada pela morte. Mas na Literatura e na Música é um tema crônico. É quem arquiteta a estrofe e conduz o tom. Não importa o gênero literário ou o estilo musical, não importa o autor, a época ou a situação.
Saudade é um registro fiel do passado. É a prova incontestável de tudo que vivemos e ficou impresso na alma. Ao confessarmos uma saudade, na verdade, estamos nos vangloriando de que, ao menos uma vez na vida, conhecemos pessoas e vivemos situações que foram boas, e serão eternas em nossa alma. Nutri-la, é alimentar o espírito e a própria existência.
Se há tantas e, ao mesmo tempo, tão imprecisas definições de saudade, resta-nos apenas cultivá-la e alimentá-la com pensamentos, músicas, perfumes, fotografias, lugares, fins de tarde e madrugadas. Saibamos viver plenamente o presente, pois ele será a saudosa lembrança de

sábado, 3 de setembro de 2011

3 de Setembro dia de meu aniversário de 2011

Hoje é dia de meu aniversário, números, anos. Coincidência ou não, faço um balanço de minha vida e percebo que coisas e fatos importantes, decisivos, alegres, tristes aconteceram.
E agora em 2011 a marca é de 46 anos. Novo ciclo e com ele renovo as esperanças.
Sonhos que em cada época tinham seu valor, alguns perderam o brilho e se desintegraram, alguns realizados, outros conquistados e abrindo caminho para boas sensações de felicidade. Pequenas conquistas se tornaram grandes realizações quando percebi que o “ser feliz” estava dentro de mim.
Sensações de que sempre algo bom está próximo e por mais que apareçam pedras pelo caminho, junto-as e guardo-as para quem sabe construir um castelo, como diria o poeta.
Hoje bem mais suave com os fatos da vida, quero mais qualidade do que volume.
Quero amigos verdadeiros e simples para que seja possível, apenas no olhar, identificar o que sentem e o que sinto.
Quero amores honestos, que me façam sentir o bem que me querem e me digam isso!
Quero clareza nas relações, lealdade nos sentimentos e autenticidade nos gestos. Não quero jogos de conquistas falsas e loucas promessas. Não tenho tempo a perder com ilusões que deixem a vida engessada, misteriosa e insegura.
Pensando bem, apenas quero a cada dia acreditar que o tempo será meu aliado, mas para isso, devo participar com minha força, esperança, fé, alegria, amor, sensibilidade.
Talvez que o sentido da vida esteja em aceitar as fragilidades humanas e sempre respeitar, perdoar e amar, incondicionalmente. Ou talvez, aceitar que o tempo corre ao inverso da minha vida, mas a favor de outras tantas novas vidas que surgem e iniciam novos ciclos.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Há dias que meu barquinho virou a navio.

Certa dia estava eu na praia e coloquei um barquinho de papel para sair em direção ao mar. Veio o vento, balançou, a tempestade inundou tudo e o barquinho naufragou.
Dei-me conta que papel era muito frágil, resolvi esquecer todo o meu trabalho e minhas expectativas na construção do meu barquinho... Pensei, chorei... Senti-me frustrada, mas renasceu a vontade de fazer meu barquinho chegar à praia, afinal, aquele lugar não me fazia bem. Era perigoso.
Resgatei meus sonhos e decidi fazer meu barquinho de um material mais sólido. Percebi que ainda assim as tempestades o fariam naufragar... continuei triste na esperança de fazê-lo chegar em terra firme, mas as ondas eram intensas...
E então? Ah! Pensei, pensei e pude perceber que tempestades sempre existem e que seria difícil um pequeno barquinho alcançar a terra firme. Foi então que cheguei a conclusão que eu deveria construir um navio, ele seria seguro, forte, firme e, sobretudo, resistente às tempestades.
E então decidi vir com meu navio. Esqueci aquela praia, esqueci o barquinho de papel... deixei de lado os momentos tristes que vivi por um simples barquinho! Pensei maior e escolhi chegar à praia, desprendendo-me da temporada que deixou para mim apenas ensinamentos e por fim já nem me lembro mais daquela ilha... Quero mesmo é ir rumo ao meu alvo, chegar a praia. Sei que muitas tempestades ainda virão, mas sinto-me forte e protegida no meu navio